Um País em cárcere...
200 anos?
Ora, pois!
Já dizia “Camões”.
Mas de que, ao certo?
Nunca fomos livres.
Vez ou outra aparece
alguém a arregalar os olhos para o “nosso”, nosso País, para o “nosso” ...
Bem se vê, ainda, o
fidalgo, com suas calças curtas, de “menino travesso”, disfarçado de “bom
moço”, eloquente em artimanhas e surrupios. Sempre estivemos à mercê do
desmanche arbitrário do que pode ou não ser feito. Ainda vivemos sob o jugo
desigual e de uma esperança ainda distante.
Nossos interesses e
liberdades negligenciados, muitas vezes, por um “disse me disse” sem nexo.
Outrora, os arroubos portugueses, agora, os interesses familiares do “Poder” e
seus conchavos. Acabou a mamata? A alta dos preços, do dólar, o desemprego, o
desalento, a subserviência... Onde será a próxima ocorrência? Agora faz,
arminha com a mão!
Já começamos do erro.
Da exploração, da morte,
do estupro.
Fomos violentados,
exilados, massacrados, roubados, aniquilados...
Roubaram-nos um País,
nossa origem, nossos Originários!
A independência está além
de um acordo político; mas do livre viver, pensar, agir, segundo leis e normas,
claro, mas tendo a dignidade protegida, por ser quem é e como gostaria de viver
sua individualidade/coletividade.
Nunca seremos livres
enquanto tiranos fazem suas necessidades fisiológicas e utilizam as páginas da
Constituição, por exemplo, como papel absorvente de suas “cagadas”. Pátria é
luta, amparo, acordo de paz, é cuidado, prosperidade, é compaixão, respeito...há
tais preceitos por aqui? Eu não vejo.
Do contrário, há o
descaso, a preponderância, a ganância insuflada pelo “marginal” de fato; sim,
porque o Brasil desde sempre, vem sendo reduto de presidenciáveis “exemplares”
ao longo da História.
Pois, aquietai-vos
aqueles que buscam a quebra das “patentes”, digo, correntes, enfim. Retomemos a
luta, para garantir nossa dignidade e real autonomia.

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